Thursday, November 25, 2010

 

Everywhere is War

Na Lata…



Não, não sou Wilson Leite Passos e vi constrangido as cenas que ocorreram no Rio com uma frieza monumental. Claro, não sou morador do Alemão. O que mais me chocou não foram bandidos correndo a esmo, desorganizados, ou outros tacando fogo em pneus. Foi sim a moradora, tal qual uma Dalva de Oliveira, acenando uma bandeira branca, no meio do Alemão.



Há um consenso geral, e vi as imagens com alguém ao meu lado que empunhou armas contra a ditadura, que disse que era guerra. Era hora de atirar, no mínimo, para tornar o adversário “inabilitado” a prosseguir na luta. De atear fogo em pneus, ou o que fosse. Convenção de Genebra. Depois traga o indivíduo para ser fichado e apresentar sua defesa. Para os que “atacam”, a resposta é na mesma moeda.



A pessoa que estava a meu lado ainda é de esquerda bem tácita, votou em Dilma – que também apoiaria todo o movimento para tratar o que temos atualmente como guerra.



Fica fácil, como durante o debate sobre o Tropa de Elite, dizer que o Capitão Nascimento e quejandos demonstravam uma forma fascista de agir. Somente Arnaldo Bloch teve coragem de dizer, mas José Padilha demonstrou que seu argumento era deveras mais complexo que esse maniqueísmo que gera isquemias em certas hostes. Nunca houve consenso tão grande. Parece Copa do Mundo. (Que valha que nessa torci pelo Uruguai, e dormi no Brasil e Chile todinho)



Esse governo estadual, ou bem ou mau (sic), resolveu investir numa política de segurança que está mais amparada no “risco e retorno” do Freakonomics. Como hoje em dia, após a inclusão social de Lula, milhares de jovens não necessitam tanto assim do tráfico de drogas, esse foi perdendo “staff” e “pessoal”. Hoje não compensa tanto. E o próprio livro de Leavitt demonstra que ser avião ou comparsa dos “dealers” é a pior escolha de profissão do mundo. Nem dá pra trocar, pois você morre.



Portanto houve uma escolha da cúpula pensante do tráfico de aterrorizar precisamente a massa trabalhadora que votou de forma contundente em Dilma e Lula. Pois sim, madame está ocupada vendo novela no seu condomínio fechado e o pau come do outro lado do Cristo.



E a população local pela primeira vez recebe Caveiras com aplausos e alívio, doidos para que o extermínio seja rápido e rasteiro.



Portanto a esquerda esclarecida ou opta pelos desfavorecidos, ou fica nesse onanismo intelectual. Eles já fizeram sua escolha. Dos carros queimados, segundo fontes, 80% eram financiados, não pagos, ou seja o maior patrimônio da classe emergente. Eles não querem saber de direitos desumanos. Agora movimento de inimigo armado, com delito de formação de quadrilha e porte ilegal de arma merece pelo menos ser “inabilitado”.



Não tenho problema com minha posição. Estou bem acompanhado de Mao, Stálin, Fidel e vários outros camaradas que entendiam bem da coisa.... Esse é o nosso governo e seu regime no que há de melhor.... Vamos enfrentar. E outra coisa. UPP???



Que tal os comitês de defesa cubanos que são uma aula de auto-governo e auto-patrulha. Sou a favor. O morador plantar sua muda e cuidar do seu quintal evitando delitos.



P.S. No tempo de Darcy e Brizola, não tínhamos o neo-pentecostalismo, importação americana que fez mais mal ao nosso déficit cultural que qualquer iêiêiê massacrado por Tinhorão. Ou seja, os estados azuis aqui são os dos liberais econômicos com tolerância social como anti-homofobia. O resto, é o neo-pentelhocostalismo homofóbico emergente e vermelho, que quer matar bandido na porrada.



Que casamento pronto para um belo divórcio....

Wednesday, November 24, 2010

 

Cover?

Fica uma impressao interessante daquela bola que levantei do pos-cover. Eu tenho um DVD sensacional, claro, do Macca, fazendo um show igual a esse ai de Sampa admirado e de-cantado, soh que ha exatos vinte anos. Vai musico, vem musico, fazendo a sonoridade identica e temos o cover que nao eh cover, pois o cara tem o dedo de Midas. Desde RAM a Band on the Run, e ao ultimo, soh tem coisa de Macca que eh fulminante... E eh ele menos ele, mas ele. Mas no contexto e continuo Baudrillard/Delleuze-Benjamin/Adorno (O humano estabelece-se na imitação: um homem torna-se um homem apenas imitando outros homens, segundo Adorno), esse negocio me pegou de jeito. Quando ouvi Foxtrot inteiro ali na nojenta 50 e poucos, ha semana e pouco, com seus candeeiros encantados iluminados em plasma pos-neon apo-capitalista, vi que o simulacro ja eh o real e o Baudrillard ganhou a guerra o feladapota. Eu ouvi Musical Box identico mas aquilo nao era Peter e nao tava no Bataclan, mas a sonoridade identica seria um radio de Pandora? Ou "the chambers were in confusion....", no Caneco Grande ali na Urca? Essa brincadeira esta ficando perigosa. Os inimigos conceituais estao no poder... Doravante me fio no que eh magnetico. Isso...

P.S. - Como contraponto, ali perto do Iridium entrei pra comer algo e tinha uma house band com tres, um menino com cara de Ben Stiller, guturalmente cantando como Stevie Wonder, tocando um Rhodes e um baixo e bateria. Levantei e no guardanapo pedi por "Don't You Worry Bout a Thing", no qual ele agradeceu e tocou ao dizer que era sua favorita, mas que nunca tocavam. Casais pos-meia idade sairam se requebrando num local onde isso nao era de se esperar e eu fiquei espantado olhando aquele comp caribenho no piano de intro e pensando que esse mundo enlouqueceu de vez. Ele soava melhor que Stevie, tilintar de talheres em tacas de vinho e "flutes" imitando cow bells imaginarios...

Riders in the sky....

Monday, November 22, 2010

 

Poemeu

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