Monday, July 02, 2007

 

Resposta ao grande MPL... Mind the Porra Louca....

Que é isso companheiro? Ando só como um curió.... Como disse, sou adepto do não-dogmatismo agora. Surpeende tanto como ver-te numa satsanga há anos... Eu tenho direito a satsangas.... Não gosto de jogar todas as fichas em uma coisa, nem como investidor no material, nem no espiritual e aí é Deus ou a espiritualidade em cada um.... Gosto das fichas numa só. No afetivo e emocional... A única coisa que com muita humildade venho aprendendo é que o mais difícil de trabalhar, e isso tá na cara de todos os seres humanos, não é nem o material nem o espiritual. O grande dilema é trabalhar a ponte entre esses conceitos que é o emocional. E aí sim, nisso aposto todas as fichas.... Numa regência una. E até nisso podemos não ser correspondidos, mas foda-se, do contrário ficamos ali remoendo aquela mesma jabuticaba indigesta.... O emocional é que é barra pesada, ele é que nos faz questionar desapegos materiais e apegos espirituais.... E vice-versa ao contrário...

Portanto eu continuo como um girino mesmo tateando esse mundo doido. Ou somos engolidos, ou crescemos, ou perdemos membros no meio do caminho.... Membros como em tronco e coisas assim.... Mas dou valor ao descuido freudiano... Reconheço que estou recentemente levado a vivenciar e ver mil experiências diferentes, mas só escolhendo as que engrandecem e enobrecem a alma. Na solidão absoluta. Papo bobo não? NA TOTAL VERDADE!!!! Toda a cadeia de relacionamento, com o porteiro, encanador e serralheiro tem que ser compacta, unificada e perto da perfeição. O resto gera interferência mental da consciência que gera desequilíbrio.... Auto-ilusao gianettiana e auto-destruição, tenho tido que dar meia-trava senão não sobra percepcão ou dialética, temos aí apenas o escuro e a morte, onde não há racíocinio nem sentimentos, é a parestesia eterna.... Mas realmente a minha luta é pra não ser dono da banca, dono da praça, dono de nada, passamos passageiros, esquecemos o que foi e lutamos com emoção - aí sim ela entra - no vislumbrar de um novo limiar de possibilidades.... E essa opção pode não gerar nem um selinho ou abraço.... Podemos dar com o desprezo alheio... Se o ser humano não sabe viver com isso, melhor “kurtcobainizar”.... Portanto é isso. O ego massacra mesmo, mas se você ver o melhor exemplo nesse mundo aí novo de Editora Sextante, de “feel good” e auto-ajuda (N.T. punheta - que aliás não pratico mais mesmo, melhor ficar com a energia no chacra), é o legado. Santo Agostinho é o melhor exemplo, foi garoto da fuzarca à la Ivan Lessa, mas ninguém fala disso, só fala do legado agostiniano e profundo meio Thomas More... Aliás muito mais que Thomas More, porra que bobagem o que falei...

Enfim, aí é isso, “right the wrongs, write the wrongs... sing the songs...” Mas adiante, adiante sempre, quando se vê o beco sem saída, é bom dar a marcha-a-ré (por isso não paro de ser contraditório) e tomar novo rumo e prumo... E olha que o novo rumo pode nem dar num beco, pode dar num penhasco sem “guard-rail”, mas a tentativa é por aí.... Ou pode dar na “yellow brick road”.... O lance é não parar de dirigir.... O lance de um pouco mais de desapego e serviço é começar a sentir o amor ao ver que temos que servir e jamais deixar de servir e amar a quem fizemos sofrer... Não fazer fazendo muito.... Fazendo e fazendo muito.... O resto fica ao lado da estrada. Você vai servir e tudo, mas não espere nada, pode até esperar cuspe na cara e desdém, mas permaneça firme no propósito e verá que ELES ficarão felizes com sua conduta. E ao realizar isso, AINDA ASSIM evite dar tapinha nas próprias costas achando que atingiu o objetivo. Pois não estaremos vivos nesse plano para ver o final dessa partida de futebol. Nós só jogamos, somos substituídos e estamos longe do estádio pra saber qual vai ser o resultado final.... Nada mais que isso.... Tudo incerto, e por vezes tiramos força das fraquezas, elas levam "adiante" e certas vezes é ao contrário, temos toda essa fortaleza que nos leva a gestos fracos, gestos ilusórios, gestos açodados, gestos covardes.... O importante é se encher de conhecimento e ficar muito ciente – ainda assim - de que esse conceito não tem absolutamente nada que ver com sabedoria.... E isso aí é um resumo da minha ignorância total em relação ao todo de tudo.... Sabedoria/conhecimento.... Dos quais sou raso nos dois, a não ser que mencionar autores, saber o que querem dizer e suas teorias sejam de valia... Ou pelo menos posso fazer um mini-encômio sobre isso falando sobre o que acho a respeito com humildade.... Mas será? Se não proporciona paz, melhor não saber sobre nada que pode ser terrivelmente marcante..... Mas sim saber do básico, que a testa do Redentor aponta pro Leste e que quando bate o Sudoeste vem chuva e ventania na certa.... Ficar ciente da natureza ao redor, latu sensu....

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