Tuesday, November 28, 2006

 

Pra todo debate imbecil...


False Dilemma-Basic Thinking
From the site The Logical Fallacies:
False Dilemma Definition: A limited number of options (usually two) is given, while in reality there are more options. A false dilemma is an illegitimate use of the "or" operator. Putting issues or opinions into "black or white" terms is a common instance of this fallacy.



Examples:

Either you're for me or against me.

America: love it or leave it.

Either support Meech Lake or Quebec will separate.

Every person is either wholly good or wholly evil.

Proof:
Identify the options given and show (with an example) that there is an additional option.

References
Cedarblom and Paulsen: 136

 

Hojé dia de filme...

Alphaville Interview-Godard

ALPHA-60: What is your name?
CAUTION: Ivan Johnson.
ALPHA-60: Where were you born?
CAUTION: Nueva York.
ALPHA-60: How old are you?
CAUTION: I guess about 39 or so.
ALPHA-60: What kind of car do you drive?
CAUTION: Jet Galaxy.
ALPHA-60: What do you like most in life?
CAUTION: Money...and women
ALPHA-60: What are you doing in Alphaville?
CAUTION: Writing an article for Times Pravda
ALPHA-60: You seem to be afraid.
CAUTION: No, I'm not afraid, not the way you think anyhow. Besides, how would you know?
ALPHA-60: Rest assured that my decisions will always have in view the ultimate good. I will now ask you the test questions as a security measure.
CAUTION: Okay, go ahead.
ALPHA-60: You have come from the Outlands. How did you feel as you crossed the galactic spaces?
CAUTION: The silence of the bleak infinite space awed me.
ALPHA-60: What is the privilege of the dead?
CAUTION: Never to die.
ALPHA-60: Do you know what transforms the night into day?
CAUTION: Poetry.
ALPHA-60: What is your religion?
CAUTION: I believe in the imperative of the conscience.
ALPHA-60: Do you see a difference between the quality of knowledge and the mystery of love?
CAUTION: I believe on the contrary that there is no mystery of love.
ALPHA-60: You are not telling the truth
CAUTION: I don't understand.
ALPHA-60: You are concealing something.
CAUTION: I admit that I might have reason to lie. But how can you differentiate between a lie and the truth?
ALPHA-60: You are concealing something but I do not know yet exactly what. Therefore temporarily you are free to go.

 

Pasolini on Film

(For you guys to keep an eye on Catherine Breillat, and especially Anatomy from Hell, if you are a Russ Meyer kind of guy like me.... The quote is Pasolini but I live Fellini days everyday like the Scottish bard)

"Cinema, as I said before, because of its lack of a vocabulary of concepts, is directly metaphorical. However, each metaphor intended in particular inevitably includes someting crude and conventional: witness those flights of excited or peaceful doves that are supposed to render a character's torment or joy. In sum, the nuanced metaphor, scarcely perceptible, that subtle poetic halo which separates, by a breath and a chasm, the language of Leopardi's "A Sylvia" from the classical petrarcho-archaic language—this metaphor would not be possible in the cinema. The most poetic cinematic metaphor possible is always closely bound to the other nature of cinema, the strictly communicative one of prose, which has prevailed in the short tradition of cinema history, spanning in a single linguistic convention art-films and escape films, masterpieces and adventure serials. And yet, the tendency of the most recent cinema—from Rossellini compared with Socrates, to the 'new wave' and to the production of the last few years, of the last few months (including, I suppose, the majority of the films presented at the Pesaro festival (1965) is towards a 'cinema of poetry'."

 

Api Files - Hersh in the New Yorker

(The quote resumes what to expect of Bush in the next 24 months)


“Iraq is the disaster we have to get rid of, and Iran is the disaster we have to avoid,” Joseph Cirincione, the vice-president for national security at the liberal Center for American Progress, said. “Gates will be in favor of talking to Iran and listening to the advice of the Joint Chiefs of Staff, but the neoconservatives are still there”—in the White House—“and still believe that chaos would be a small price for getting rid of the threat. The danger is that Gates could be the new Colin Powell—the one who opposes the policy but ends up briefing the Congress and publicly supporting it.”

 

Wichita Falls...


... As do trees, dreams, sidewalls and everything else, pardon the pun... The beach house, abandoned, is now for sale. High growth in the area, economic and otherwise. Time to hit the road yet again. It is amazing what the oil boom has done to those towns in the northern part of Rio de Janeiro state. Absolutely mind-boggling. Brand new sidewalks, everything paved, jazz festivals with Stanley Jordan and some of his ilk, neither-here-nor-there-kind-of-thing... It is all very surreal. The local waste management department is equiped with amazing trucks and cars, everything painted in subdued hues, pastel shades to evoke the beach ambiance, I guess, but you can feel that there is money oozing from the pores... Long Live Fossil Fuels!

 

Negócio Aberto no Brasil (Blague Sério)

Findos os trâmites para a abertura de um negócio no Brasil, conforme relatei aqui há algumas semanas, várias pessoas ficaram curiosas para saber como andavam...os negócios. O segredo era sua alma antigamente. Hoje esta encontra-se no purgatório flertando com o inferno de Dante. O segredo é degredo na certa. Vamos ao marketing pois... A empresa funciona virtualmente, na esfera de prótons e elétrons, opinando amiúde como nosso alcaide com seu ex-blog. Impulsos elétricos traduzidos por feixes de luz numa tela, ou por uma voz do outro lado da linha, seguem sendo a tônica e modus operandi da nossa força-tarefa.

Mas por empecilhos de ordem burocrática, ou incompetência e inocência dos aspirantes a proto-empresários, o negócio foi tirar uma pestana. Ironicamente, dizem que os sócios entendem direitinho de governança corporativa Trata-se de uma nano-empresa de participações esperando mudar a razão social, almejando virar uma central de dar pitacos nas outras empresas, que sempre serão muito maiores e melhores. Quem sabe faz, quem não sabe é crítico, dá palpites....

Mas a sesta atual é um momento de pausa e reflexão. Um período sabático para a gestação de novas estratégias de gerenciamento. Quanto mais a “equipe” se mexia, visando estimular a economia nacional com sua contribuição ínfima e minúscula, ela notava que apenas um setor se beneficiava do efeito multiplicador e do custo da oportunidade: o setor de calçados. Gastou-se muita sola de sapato zanzando de um lado para outro sem que nada de notável pudesse ser obtido, a não ser pepitas epistêmicas sobre administração de empresas em filas de bancos, ou em conversas com pessoas extremamente inteligentes, mas com uma remuneração (curiosamente) muito baixa.

Assim surgiram boas oportunidades de micro investimentos que abraçamos fervorosamente. Um deles prometia. Mas deu cano. Pagamos parte (como dizem esses sábios de baixa remuneração) no “côco” e o resto era para ser amortizado em suaves prestidigitações... Foi pior que o conto do seqüestro no telefone. Quem manda brincar de sabichão....Mas aí atingimos sem querer outro objetivo: aquecer o mercado jurídico. O efeito multiplicador das formiguinhas começou a dar uma outra boa contribuição para o prometido crescimento anual de 5% do PIB. De erro em erro, chegamos ao acerto. Daí tiramos de Paulo Leminski a “missão” da empresa: distraídos venceremos...

A distração levou à paralisia. Melhor não fazer nada, como o escriturário Bartleby, personagem de Melville. Pois dá menos prejuízo. E não fazer nada pode ser muito lucrativo num país onde o leão da receita necessita de uma operação de redução de estômago. Não fazer nada é melhor do que fazer (ou escrever) bobagem. Daí estudamos agora (nesse workshop meditabundo, solitário e silencioso) a implementação de estratégias observadas. Uma delas é genial: como o pro-labore é obrigatório, o presidente tira um salário mínimo simbólico para não diminuir o saldo bancário da empresa. Mas aí ele teve uma boa idéia baseada em relatos verídicos do que anda ocorrendo país afora. Várias pessoas estão dando baixa no emprego que paga salário-mínimo de carteira assinada para ingressar no Bolsa Família. A idéia pareceu bestial ao “management” da empresa. Nenhum MBA pensaria nisso, nem os de Harvard, ou nem os da ”escola de leis” de lá, como o Professor Mangabeira Unger.

Então ficou decidido. Agora, os novos paradigmas de gerenciamento da empresa são obtidos exclusivamente com as funcionárias domésticas, office boys em filas de bancos, escriturários, assistentes, sertanejos e afins. A práxis deles não é marxista e sim muito pragmática e eficiente. Na nossa micro-empresa, os manda-chuvas são totalmente incompetentes, sem jogo de cintura, e apenas freqüentam os espaços públicos, observando o que esses gênios de implementação de estratégias conseguem fazer com total desembaraço. Incrível que não tenham participação acionária onde trabalham. Somos totalmente a favor da redução de nosso salário mínimo forçado, e queremos que os supra-citados tenham aumentos vertiginosos por puro mérito. Eu quero que o governo dê peixe para os nossos executivos, pois na nossa empresa os que estão por cima do bacalhau salgado ainda não sabem pescar. Talvez no Ministério da Pesca haja um programa de capacitação gerencial, quem sabe....

Depois do setor de calçados e de bancas advocatícias, o conselho de administração achou por bem fazer um estudo – durante o período sabático – sobre como melhor contribuir para o avanço da discussão tributária do setor privado. Com isso, outros dois setores foram agraciados indiretamente com nossa (sempre modestíssima) benesse: o farmacêutico e psicanalítico. A “pensata” levada a cabo pelos participantes causou dor de cabeça, nevralgia, distimia, hiperplasia do hipotálamo e inchaço do córtex. Após o banho químico de neurotransmissores, instaurou-se uma sensação (por parte dos que jogaram dinheiro na empreitada) de desespero e acabamos com desordens e síndromes de caráter neurótico e psicótico. Um deles está até ausente do país temporariamente. A expectativa era de um estímulo do setor contábil. Mas tudo está se encaminhando. O acaso nos protege enquanto estivermos distraídos (e o ocaso nos espera se não damos oportunidade aos destituídos...)

Portanto estamos muito satisfeitos com o favorável quadro macroeconômico que se vislumbra. Não é certo o que cantava o grupo vocal “As Meninas”, pois contrariando essa cadeia hereditária, vemos que nos últimos quatro anos o de baixo sobe e o de cima nunca desce. Pelo menos assim indicam os resultados das eleições. E esse quadro de mobilidade social é muito encorajador para a redução das desigualdades. E é hora dos MBAs de plantão vestirem as sandálias da humildade do Vesgo e do Sílvio. Provamos que a indolência empresarial pode ter um estímulo positivo em vários setores da economia, e que as novas técnicas de gestão referentes à inação completa devem ser utilizadas principalmente pelo setor público. Provou-se o seu estímulo na esfera nano-econômica. Imagine na macro? Melhor assim. Distraídos venceremos...

 

Abrindo um Negócio No Brasil... (O Globo)

Logo eu. Sempre assalariado, caí na esparrela de ter o negócio próprio, uma empresa de participações. Várias pessoas sonham com a casa própria, o automóvel quitado, as crianças formadas. Não necessariamente nessa ordem. Já os tive por graça divina. Não mais, nem as crianças, pois já cresceram demais para que eu as defina como tal. Depois de uma longa estada fora do país, resolvi voltar e tentar realizar este sonho/pesadelo. Bom, como algumas pessoas que sabem do riscado, nem adianta dar carteirada em certas coisas. A taxa de conectividade (Será esse o nome? Paguei tantas que já me esqueci) na Caixa Econômica, para dar início ao pro-labore de quem quer que seja que você vai contratar, tem que ser assinada in loco (hmmmm...) pelo titular responsável da empresa. Eu, com meus devaneios, ao sonhar em ser bem-sucedido, imaginei Bill Gates numa fila da Caixa. Não achei que fosse dar certo.

Creio que todos devem entrar em todas as filas e travar todos os duelos e embates burocráticos, e fi-lo com galhardia. Isso serve para patrões e empregados. A coisa está andando. Pelo menos é o que parece. Nem eu mesmo sei. No que o meu contador (é obrigatório ter um, não entendi ainda direito por que motivo) avisa que eu receberia vários boletos de cobrança de sindicatos e entidades que achavam, pelo perfil da empresa (obtido de forma espúria o cadastro da mesma), que ela deveria fazer parte deste ou daquele clube seleto. Mas a empresa é marxista como o sócio-fundador. Ou seja, aprecia o humor de Groucho Marx e não pertencerá a entidades ou clubes que lhe teriam como sócio.

Muita gente tem cadastro de pessoa jurídica para prestar serviços e sabem que é uma chateação. Milhares têm empresas bem-sucedidas, gerando empregos legítimos de carteira assinada, micro, mini ou máxi-empresas, não sei bem como é a alcunha.

Mas enfim, vamos ao que o presidente Lula chama de filé mignon. O principal é saber se o negócio vai dar certo ou não. Ao espocar da pistola indicando o início dos cem metros rasos, temos pelo menos uma idéia de se estamos bem preparados técnica e fisicamente para a corrida. E temos alguns dados sobre os competidores que nos rodeiam. Aqui no Brasil todo mundo se prepara para correr os cem metros rasos, mas larga outros cem atrás do resto da competição, seja ela local ou global.

Um exercício de aritmética simples demonstra que todo negócio no Brasil é inviável a não ser os escusos e ilícitos. Numa estrutura de capital simples de um prestador de serviços, o que se espera é que se preste muito, mas muito serviço, para poder empatar o jogo e tentar levar a decisão para a prorrogação. Numa empresa de participações, a coisa fica ainda mais surrealista. Ora, para os leigos e incautos, devemos observar que o rendimento dessas (e de dezenas de) atividades decorre da expectativa de receita agregada. Ainda que pudesse enumerar as brechas jurídicas legais, o conjunto da obra é natimorto. Não obstante o tamanho do capital inicial, e não vou dar munição aos competidores agora que estou mais paranóico do que nunca, você já sai, literalmente, correndo atrás. Por exemplo, fora os gastos já enumerados de pro-labore, folha de pagamentos, contador, e outros tantos, temos que olhar para o lado da receita. E aí só podemos pensar no retorno sobre o capital. Mas quando se põe o capital para trabalhar, que é de interesse do dono da voz (país), e da voz do dono (o pobre coitado), já mela tudo. Ai do capital que gere lucro. O exército de siglas marcha em sua direção como a cavalaria errante de Norcia com Brancaleone à frente. PIS, Pasep e Cofins formam a tríade inicial como o aríete que dá a primeira estocada. E aí voltamos às planilhas para jogar no vermelho o que estava no preto, num exercício de dar inveja a Stendhal. E não precisamos falar do resto, ainda que a declaração de rendimentos seja feita pelo “Simples” da Receita Federal ou não.

Ainda bem que não presto serviços. Sou imprestável para tal. E o faço por enquanto como pessoa física (esse nome em si já diz tudo sobre a natureza filosófica do ser econômico neste país). Num estudo pessoal, absolutamente particular e secreto, vi que na média, ao se auferir receitas aqui neste país, pode-se chegar a descontar em média, no agregado, cerca de 50% de encargos.

Não precisamos entrar em detalhes. Todos sabem, ninguém fala. Reforma tributária? Talvez. Lula não quer nem saber, como disse. O que importa é saber que os escândalos que pipocam não ocorrem impunemente. Ou seja, sem Caixa 2, este país não funciona. Acho que qualquer contador concordaria e afirmaria: realmente, as contas não fecham.

Então precisamos “informalizar” o setor formal, e não “formalizar” o informal. Não estou pregando a sonegação. Mas é mais fácil simplificar os tributos e lascar os informais tributando o consumo e não a renda ou o capital. O governo faria o papel de batedor de carteira, em vez do de assaltante à mão armada. Assim a desoneração seria gigantesca para os “formais” e os “informais” estariam pagando imposto sem saber.

Mas pode ser que esteja errado. Curiosamente, uma das especialidades da empresa seria assessorar outras empresas para que tenham uma gestão efetiva e moderna. Já sei o que vou dizer aos clientes. E acho que vou contribuir para aumentar a taxa de desemprego com minhas platitudes. Ou seja nem os protozoários deveriam ser proto-empresários. Mas, como bom socrático, só sei que nada sei. Como diriam antigamente, acho que preciso de uma assistência. Mas hoje em dia assistência virou ambulância.

Monday, November 06, 2006

 

Then and now...



 

Leituras recentes....

Fora o 11 de Setembro do Ivan Sant'Anna....

“Caminhos de Saída do Estado de Menoridade: Platão, Kant e o Problema da Autonomia” de Alfonso M. Iacono (2001)

Creio que só o prefácio do Muniz Sodré já vale o ingresso.

“Mündigkeit, ‘maioridade’, refere-se etimologicamente, em alemão, a boca (Mund) e fala. Maior é aquele que se acha em condições de assumir plenamente, no interior da Cidade Humana, o discurso. Seu contrário, Unmündigkeit, é a menoridade ou impossibilidade de aproveitar a abertura da linguagem. Em latim, criança ou infante (infans) significa literalmente ‘aquele que não fala’... Não se trata aqui, porém, de nenhuma qualificação biológica. Menoridade ou heteronomia cultural e existencial é a condição “muda”, de não-crescimento que aprisiona o sujeito dentro de limites rígidos, impedindo-o de ver com outros olhos o mundo que o cerca e levando-o a enganar-se com suas próprias sombras e miragens...”


“A Bolsa e a Vida: A Usura na Idade Média” Jacques Le Goff (1989)

Basicamente uma antecipação ao “O Valor do Amanhã” do Giannetti, mas mais focado na origem do problema de consagrar o dinheiro em si como um valor. A escala de aferir o valor do próprio capital e seus desdobramentos na criação da sociedade proto-capitalista. Obviamente que os impactos analisados são de cunho social e teológico, com implicações inesperadas e divertidas. Ao se dar valor ao capital, ele mesmo barômetro de objetos, passamos para o subjetivo, para a gangorra mercadológica, no âmago da alocação dos recursos escassos. Le Goff tem outros livros e estudos, para quem já sabe, sobre a Idade Média.

“Revista Orixás”

Numa edição especial, com o Babalorixá Karlito D’Oxumaré, temos um belo artigo sobre orixás nem tão famosos como Airá e sobre o povo cigano na Umbanda. A matéria é muito boa. Fala-se no debate sobre a origem étnica dos ciganos divididos em kalderash e matchuaias, mas Flavio Nalini fala que na verdade a divisão é entre os rons e kalons. O povo não surgiu na Índia e sim na Pérsia, ele sustenta, por volta de 3000 AC. E os kalon entraram na Europa por volta de 1300 DC. Mas o mais importante é ver como surgiu o sincretismo deles com a nossa geléia geral tupinambá. Bem como outros artigos falando do Catimbó, onde há uma síntese do sincretismo já mameluco com o afro. Isso aqui é o Brasil...

“Táticas do Signo: Semiótica e Ideologia” Eduardo Neiva Júnior (1983)

Eu tive aula com ENJ na PUC. Era um período nebuloso, mas sua aula era estimulante para os alunos. Parecia ser um sujeito sério e boa praça. Catei a esmo algo no seu livro pois queria ler mais sobre essa questão em debates pré-Umberto-Eco-romancista. E achei lá uma pepita rodrigues:

“A semiótica constitui seu objeto – o signo – a partir da abstração de caracteres sígnicos observados. A inteligência científica responsabiliza-se pela decomposição analítica do que se experimenta....”

Enfim, com essa leitura eu compreendi porque não entendia muita coisa naquela época. Ou talvez por isso tenha saído correndo.... Nunca se sabe. Mas é uma boa tese requerendo maior rigor científico e intelectual, uma bela editada e menos Sorbonne e mais Oxford.

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