Wednesday, September 19, 2007

 

Pascal Animal... É a fé, Zé Mané!


Desde o magistral “O Dorminhoco” de Woody Allen eu tinha uma desconfiança de que num futuro longínqüo, os donos de loja naturais que abundavam no East Village e redondezas, descobririam no futuro que sorvete e cigarro fazem bem à saúde. Claro que tal tese é despropositada. Mas sempre estamos desmoronando tabus, cortando o totem freudiano pelo pé a cada dia. Hoje, graças aos avanços nos estudos da nutrição e função de minerais e elementos químicos temos uma idéia bastante razoável do que é bom e ruim. Não importa. Alguns ainda ingerem o que desejam e isso é salutar pois a cabeça estando tranqüila, o corpo segue – segundo evidências também científicas. Há uma turma mais “patrulha odara” que poderia citar Renan Calheiros, dizendo que não importam os males, nada é excessivo na democracia de hábitos e costumes. O que me surpreende são os avanços também conquistados pelos bichos de estimação. Numa loja de animais domésticos podemos observar o comércio de néctar para bebedouros de passarinhos (água com açúcar aparentemente enfraquece e corrói – dizem - o bico dos mesmos). Os hamsters ganharam tocos de madeira nobre e especial que são menos maléficos para seu bem-estar corporal na hora de “roer a corda”. Fora o que já sabemos. Fomos criados dando sardinha e leite pros gatos e cachorros comiam raspas e restos. Hoje não. Hoje tudo é diferente. A cada dia que passa. Para os que querem resistir à evidência, bradando a plenas pleuras como Waldick que “não é cachorro não”, eu prefiro ficar com o famoso “wager” filosófico de Blaise Pascal. Quem não conhece, corra atrás e voe de bico afiado...

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