Wednesday, March 12, 2008

 

Reforma Tributária

A vitória da informalidade é a única solução do país. O ApeTeuta disse em um de seus raros proncunciamentos que “não me venham com a lenga-lenga da questão tributária” ou algo parecido. O curioso é que ele não tinha tomado seu Old Eight quando falou isso senão o recheio seria adjetivado com belas palavras de baixo calão. Mas quando se vai ao Sendas e um mel no potinho micro custa dez reau, temos uma garrafa na rua custando os mesmos dez reau e de um mel de melhor qualidade. Tudo está de cabeça para baixo. Ou seja, não temos que jogar os informais na formalidade. Temos que diminuir todos os custos, com reforma tributária completa, para que os “formais” se aproximem da realidade de uma economia menos custosa, praticada pelos informais. Não preconizo obviamente a sonegação. Mas critérios tributários mais sensatos, informalizando o setor formal. Não vejo nenhum economista falando nisso. E sim vejo uma tentativa não criativa de trocar um problema econômico por uma questão de heráldica, ao de se tentar auferir brasões aos não-barões mas com armas já assinaladas e apontadas para a nossa cabeça. Tanto o governo, escorchando o micro-empresário, como o bandido na indústria do furto, que é arriscada mas que gera uma receita tampouco declarada como o Caixa 2 dos “federais”. O sistema está caduco, viciado e moribundo. O brasileiro é informal por natureza. Bastam apenas uns dois ou três micro-tributos que a base de arrecadação se ampliará compensando perfeitamente a desigualdade momentânea na arrecadação. Tem que mexer nesse vespeiro com roupa de apicultor ou não.

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