Friday, September 12, 2008

 

Jew-Dinha Rises...

D-escrever ou (d)escrever? Aqui a diferença é importante. Altera a ordem. Alterada. Direto ao assunto é assim. Uma mulher banguela vem de encontro a um quarto num hospital. Eu a desenganei d-escritivamente. Ela nunca se engana, nem nunca enganou ninguém. Nem se desenganou, quando a enganaram e desenganaram. E veio forte como um vento scirocco no Saara. Veio assoviando Ary Barroso na fala sem prótese, desnuda como la Maya, inteira como um petardo. A capilaridade vascular foi refeita de forma que a cabeça singular passou a ser par ou ímpar. Na dialética. Onde todos têm que estar. Matriarcado. Wollensak. Sacou? Si no, perdeu o momento. Levanta a cama, agora sim, fala, fala, um pouco mais, microfone, platéia. Foi. A sinapse é re-feita sem defeitos extra-corpos. Didi. Meiocampista. Passa a bola e fala com os pés, bocas e manos – duplo pra quem dorme. Primeira palavra. Venhaqui. Agora fizemos as pazes e me beija, benfazejo. Beijo com meneios. O filho beija e matrona beija sete mil vezes mais. De quem sabe tentar escrever onde no hay assento pro traseiro pois kaya na gandaia de quatro depois disso, da morfina. Marvelous. Se lembra quando cantavas filho? O olho vai ao filho. O filho olha. O outro filho fala. Make Love Not War... Caiu sim a ficha, Make Love Not War. Wollensak, gravador de rolo – e bota duplo nisso. Gravador de rolo. Bar-bada entender. Zacatecas. Com isso tinha a Internacional, hinos contra a dita-dura, com isso um pedido ao marido, com isso um pedido de beijo, um beijo na bochecha no a la fronte no, pero em los cachetes oye, así, te dou perdoada, te dou, pois eu sou tanque militar e de lavar, ma(i)s gaiata agora, rindo de tudo isso. No he hablado desto. Si del otro. Passa a bola. Bola tocada. Entendeu? Pois. Simples. O rolo gravou o rolo, e o moleque vai picar a mula, vai picar a fita em pedacinhos e assim, (a) pica na latrina com tesoura. A matrona enxerga o gesto e pega outra tesoura e pica a fita ao lado e traz lata com etanol para queimar o arquivo nada capitalista na solidariedade muda, e o filho chora e diz que jamais irá embora. O homem vem aí. Muito cuidado, bico calado. Contudo, entre-tanto. Sai na varanda e chora. O outro filho chora antes, ao ver o pedido de beijo do amado e de perdoar. De que todo o sacro-é-di-o-fício vale a puta que pare pra cacete de H-amarrs. A frase foi tigela, agora estamos em paz. Aí Buda e Jesus, aprendam com a discípula nada endeusada, mas como vaca sagrada, isso no hay. No way. Brasiguaio baby. Nem Ivan Lessa, Millor, vai saber? Vão? Em vão? Vão-Gogo. Que bom-bom. Levanta a cama de novo, shhhhhh, fala, fala, fala. Escutamos. No a-parts.... Never... Um jorro de lucidez bombardeada pela limpeza arterial, uma coisa que nos deixa perplexos e sem saber o que fazer. Dormir? Morrer? Viver? Nada importa. Cantem mantras, sorrisos em todas as bocas, se nunca mais um sopro de pneum’alma houver nessas terras secas, já tudo é mais estupefaciente do que o ópio que fumavam no livro do Tintim. A tout. E a sacanear o amado de forma a engajá-lo e nada de enjaulá-lo. O sorriso restaurado, a prótese bucal onde deveras deve ser e estar, e sorrisos e lágrimas para o início do fim infinito. E o resto é pura perplexidade. A medicina faz milagres sim, mas o resto lá faz muito mais que isso, dribla Deus como Garrincha e Didi. Feitos pelo próprio. Como Tiepolo, sem tirar nem por... A (des)ordem é restaurada como a Sis-t(r)ina e sinistra trindade. Por ora, por ora. Ora pro Nobis. Por ora... Muito ainda a ser des-feito. Por ora...

Comments: Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Free Web Site Counter
Free Counter