Tuesday, June 16, 2009
Arre-cife
Dustin Hoffman Vai ao Beberibe
Por Freddie Seashore
Minha primeira vez no Recife... Bem, repetindo... Minha primeira vez VISITANDO A CIDADE DE RECIFE, foi direto no Mamelungo e Mamulengo perto da Bom Jesus, ou Judeus, dá no mesmo literal e metaforicamente, com boneco por tudo que é lado. Ambiente bom com pagode desfiando de Roberto Ribeiro a João Nogueira. Tocado com trombone de vara e mini-maceta de surdo arrancando som do tamborim. A bossa do tantã era de afoxé, meio Beija-Flor, duas colcheias no contratempo. Isse, tanta incongruência boa. Bahia e Rio aqui? Tudo como deve ser porque não é como é, ou deve ser, entende? Mas toca de chover e vou no Pátio (de) São Pedro, alguma quermesse sendo organizada. Não quero comer cartola, maltado, grude, tapioca, nem o feijão que sempre é fradinho. Já comi tudo isso. Vocês tem medo de pimenta? E o café tem que melhorar. Quero o Memorial Chico Science com DJ Onda Buena. Ora, mas isso é de cinco as sete, com um cartesianismo holandês de “clockwork orange” visse. Entro e a mamelunga é uma bo-nenequinha simpática. Me mostra o Memorial no sobrado. Bonito. Os horários são para museólogos no batente Bartleby. A Hora Feliz ali com DJ era concessão. Ora, argumentei, prefiro que você deixe a espelunca aberta até de manhã, pegue uma mesa de som maior e vamos estourar a cúpula e o sino de São Pedro.... Da Lama ao Caos e visse... Versa, verseja minha trovadora. Ah, não dá pedal. Tá certo. Olha então a mostra multimídia tá muito boa. Cheio de monitor legal. Deixa eu colocar uma revista online chamada Zé Pereira, ela é meio Rio, meio Recife. Mas que coisa boa, adorei o dezaini (sic). Eu também - sorriso alvo. Olha a flecha, cuidado. Vou deixar essa revista no terminal pra quem entrar. Ah volta mais pra trás, isso, aí. Viu? Monte de matéria de Pernambuco na imensidão. Eu fui à Olinda e vi, no caminho, onde o Chico se arrrebentou. Puta que pariu. E cadê a Recife muderna? Seu moço, eu já sou a vendedora de CD aqui na loja alternativa e lhe digo, tão todos no Sul. Não ficou ninguém, só Caetano tocando no Biruta ou em Madalena, Pina ou por aí. Caetano a banda e não a persona. Cover legítimo com participação da persona no cover. Tudo sem sentido por isso que é bom. Boa Viagem não é sacanagem, se Copacabana é princesinha, Boa Viagem é rainha. Prazer, meu nome é Fern Carns... Eu sou gringo, mas tou entendendo tudo. Manguebit armorial nada, Mangroove, Selma do Coco. O estuário de Bibiribi (sic) tá com lama diz o do táxi. Levei um esporro por falar Ricifi seu moço. Não pode não. Depende si é di Caruaru. Então tá certo se o senhor é que diz. E vem cá Náutico tá mais pra Botafogo do que pra Fluminense? Elite não? Sim e não. Você é o quê? Eu não sou nada, nem ninguém. Quero que me esqueçam. Sou Figueiredo. Vim aqui caranguejar e estiar no estuário. Trabalhando. Tudo muito limpo, muito BNDES na fachada do sobrado. Falta casa na Aurora. Sobra caos e lama lá dentro, aposto. Violência é o cacete. A capital tem que mudar, o eixo também. Adeus Brasília. Enche o estuário de caran-queijo. Coalha todo mundo logo. Isso aqui é que é o Brasil. Isso é o mundo. Olha o prédio feio, os dois na ponta do Pina que como diria o Quanta Ladeira é feio como dois cu (sic). Alô Dona Lindu. O “Cara” é daqui desse Estado de coisas, de ser. O Chefe. Aquilo já é a ONU - pronto pra chegar. Pois que tragam logo, pois eu já volto já. E chama a Elba... O Fiat... A praia tá invadida. Já é. Dos Carneiros. E não talham um na madeira. Jornalismo cultural é isso. Jornalismo cartão postal Flip-Flop. Que pode ser sandália pé de chinelo, ou vira casaca. Arre. Celena, cadê Ceneida? Lois, ajudaêêêê..... CHILA, RELÊ, DOMILINDRÓ!!!!!!!
Por Freddie Seashore
Minha primeira vez no Recife... Bem, repetindo... Minha primeira vez VISITANDO A CIDADE DE RECIFE, foi direto no Mamelungo e Mamulengo perto da Bom Jesus, ou Judeus, dá no mesmo literal e metaforicamente, com boneco por tudo que é lado. Ambiente bom com pagode desfiando de Roberto Ribeiro a João Nogueira. Tocado com trombone de vara e mini-maceta de surdo arrancando som do tamborim. A bossa do tantã era de afoxé, meio Beija-Flor, duas colcheias no contratempo. Isse, tanta incongruência boa. Bahia e Rio aqui? Tudo como deve ser porque não é como é, ou deve ser, entende? Mas toca de chover e vou no Pátio (de) São Pedro, alguma quermesse sendo organizada. Não quero comer cartola, maltado, grude, tapioca, nem o feijão que sempre é fradinho. Já comi tudo isso. Vocês tem medo de pimenta? E o café tem que melhorar. Quero o Memorial Chico Science com DJ Onda Buena. Ora, mas isso é de cinco as sete, com um cartesianismo holandês de “clockwork orange” visse. Entro e a mamelunga é uma bo-nenequinha simpática. Me mostra o Memorial no sobrado. Bonito. Os horários são para museólogos no batente Bartleby. A Hora Feliz ali com DJ era concessão. Ora, argumentei, prefiro que você deixe a espelunca aberta até de manhã, pegue uma mesa de som maior e vamos estourar a cúpula e o sino de São Pedro.... Da Lama ao Caos e visse... Versa, verseja minha trovadora. Ah, não dá pedal. Tá certo. Olha então a mostra multimídia tá muito boa. Cheio de monitor legal. Deixa eu colocar uma revista online chamada Zé Pereira, ela é meio Rio, meio Recife. Mas que coisa boa, adorei o dezaini (sic). Eu também - sorriso alvo. Olha a flecha, cuidado. Vou deixar essa revista no terminal pra quem entrar. Ah volta mais pra trás, isso, aí. Viu? Monte de matéria de Pernambuco na imensidão. Eu fui à Olinda e vi, no caminho, onde o Chico se arrrebentou. Puta que pariu. E cadê a Recife muderna? Seu moço, eu já sou a vendedora de CD aqui na loja alternativa e lhe digo, tão todos no Sul. Não ficou ninguém, só Caetano tocando no Biruta ou em Madalena, Pina ou por aí. Caetano a banda e não a persona. Cover legítimo com participação da persona no cover. Tudo sem sentido por isso que é bom. Boa Viagem não é sacanagem, se Copacabana é princesinha, Boa Viagem é rainha. Prazer, meu nome é Fern Carns... Eu sou gringo, mas tou entendendo tudo. Manguebit armorial nada, Mangroove, Selma do Coco. O estuário de Bibiribi (sic) tá com lama diz o do táxi. Levei um esporro por falar Ricifi seu moço. Não pode não. Depende si é di Caruaru. Então tá certo se o senhor é que diz. E vem cá Náutico tá mais pra Botafogo do que pra Fluminense? Elite não? Sim e não. Você é o quê? Eu não sou nada, nem ninguém. Quero que me esqueçam. Sou Figueiredo. Vim aqui caranguejar e estiar no estuário. Trabalhando. Tudo muito limpo, muito BNDES na fachada do sobrado. Falta casa na Aurora. Sobra caos e lama lá dentro, aposto. Violência é o cacete. A capital tem que mudar, o eixo também. Adeus Brasília. Enche o estuário de caran-queijo. Coalha todo mundo logo. Isso aqui é que é o Brasil. Isso é o mundo. Olha o prédio feio, os dois na ponta do Pina que como diria o Quanta Ladeira é feio como dois cu (sic). Alô Dona Lindu. O “Cara” é daqui desse Estado de coisas, de ser. O Chefe. Aquilo já é a ONU - pronto pra chegar. Pois que tragam logo, pois eu já volto já. E chama a Elba... O Fiat... A praia tá invadida. Já é. Dos Carneiros. E não talham um na madeira. Jornalismo cultural é isso. Jornalismo cartão postal Flip-Flop. Que pode ser sandália pé de chinelo, ou vira casaca. Arre. Celena, cadê Ceneida? Lois, ajudaêêêê..... CHILA, RELÊ, DOMILINDRÓ!!!!!!!